terça-feira, 29 de outubro de 2013

Múltiplos Olhares



ABRINDO ESPAÇOS PARA OS “BICHOS E OLHARES” ALHEIOS


Essa coluna está abrindo espaço para os “múltiplos olhares” de presidiários. São Raps, Poemas e Reflexões sobre a vida produzidos em um universo dramático, mas também pontuado de sonhos e esperança. Agradeço a todos que enviaram seus textos e deixo meu incentivo para que continuem, pois o pensamento, a arte, a literatura e a poesia transpõem grades e podem voar. Vocês me provaram isso!   Nê Sant’Anna.

Aos que se interessarem em gravar ou musicar alguns dos Raps que serão postados nessa coluna, basta nos procurar no Ponto de Cultura ou por meio do e-mail desse blog que passaremos o contato dos autores.


POESIA

Há momentos em nossas vidas tão difíceis
Que algo tão simples como um abraço
Se torna tão impossível como voar
Pois o sofrimento é como ferrugem
Vai destruindo aos poucos os desejos
E fantasias, pois quando você é um
Prisioneiro da solidão tudo conspira
Contra você, é como se você fosse um
Objeto ou um simples quadro empoeirado
Em uma parede sem pintura e com rachaduras
Feitas com a corrosão do tempo.

O tempo passa, passa anos mais o amor
Nunca adormece, pois a mente mantem viva
As melhores lembranças dos mais belos
Momentos que vivemos, os mais belos
E raros de todos os tempos, o mais
Confuso sentimento, o amor.

 Autor: Guina Autoria Negra


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