sábado, 14 de junho de 2014

MÚLTIPLOS OLHARES

 TODOS OS BICHOS DE NÊ SANT’ANNA



Insight: COPA, CERA E HIPNOSE

Nasci em setembro de 1966, ano de Copa do Mundo. Da Copa de 1970 quase nada recordo, apesar do tri brasileiro. Em 1974, durante um dos jogos, no qual a Seleção Brasileira perdia, minha mãe, torcedora fanática, e todos que assistiam aquele jogo em nossa casa – primos, tios, amigos e vizinhos – roíam as unhas em desespero. Quando o Brasil marcou um gol, ficaram alucinados e durante a comemoração, que começou na sala e acabou na varanda, alguém me empurrou e eu rolei escada abaixo.
Naquela época, era hábito encerar todo tipo de chão. O piso e a escada da nossa varanda, de cimento queimado vermelho e cacos de ladrilho, tornava-se um “sabão”. Por sorte, apesar da dor, só torci o braço e, por azar, o Brasil perdeu aquele jogo e aquela Copa.
Minha mãe e o resto da torcida - a doméstica e a brasileira, ficaram inconformados e como é comum nessas ocasiões, procuraram culpados e milhares de explicações foram levantadas e debatidas: “se o Pelé estivesse jogando imporia respeito, mas ele não quis se sacrificar pelo Brasil; os jogadores se apavoraram; o juiz roubou” e por aí afora elencavam argumentos para explicar tão grande infortúnio.
Compreendi naquele dia, a duras penas, o fascínio e a loucura que o futebol e a Copa podem exercer sobre as pessoas porque só cuidaram do meu braço depois que o jogo terminou.
Décadas depois, na última Copa, estava no Rio de Janeiro e pegaria a ponte aérea Rio-São Paulo justamente no dia do primeiro jogo do Brasil na Copa de 2010. Foi difícil encontrar um táxi para fazer o trajeto do hotel ao aeroporto Santos Dumont. Quase todos se preparavam para ver o jogo, e os que podiam encerraram o expediente mais cedo.
O taxista que me levou ao aeroporto estava indignado, achava um absurdo o efeito que a Copa produzia nas pessoas, incluindo seus próprios colegas taxistas, e mais absurdo ainda, a Copa de 2014 ser no Brasil. Esse “filósofo” ou “vidente” foi destilando sua revolta social e política durante todo nosso pequeno  trajeto, e hoje percebo que ali já estava a semente das manifestações de rua que eclodem Brasil afora desde junho do ano passado.
Quando embarcamos, um passageiro estava extremamente nervoso com a expectativa do resultado do primeiro tempo do jogo que aconteceria justamente enquanto voaríamos do Rio a São Paulo. A aeromoça tratou de acalmá-lo, prometendo informar-lhe sobre o desenrolar da partida. 
Ao sobrevoarmos São Paulo, vi uma paisagem inédita pela janelinha do avião. A imensa cidade parecia desabitada; pouquíssimos carros pelas ruas, mas pouquíssimos mesmo, de modo que era possível observar a cor do asfalto e o desenho das ruas.
Uma onda de terror naquele momento me percorreu. De repente, o longínquo tombo de 1974 voltou à memória e, mais uma vez, me dei conta do poder quase hipnótico que as Copas exercem no Brasil. Decidi ser a última a desembarcar e desci com cuidado a escadinha. Ao entrar na sala de embarque do aeroporto de Congonhas, quase não havia barulho, apenas pessoas fitando, numa espécie de transe coletivo, o jogo exibido, sem som, em várias telas espalhadas por todos os cantos.

Mais uma vez, tratei de prestar atenção por onde pisava, enquanto aguardava o meu próximo embarque.




Arquivo Histórico Digitalizado Chico Maria




Revelando Talentos




Garantia pura sou eu
(Wellington)

Garantia pura sou eu
Que busco ser um evangelista.
Que busca na fé
Por ser a sua fé
A sua confiança.
E se tem confiança
Sabe que Deus é a solução.
E se sabe que Ele
É a solução dos teus problemas
Está reconhecendo
Que você é pequeno.
E daí que lhe vem
A sua ajuda,
Pois Deus não tem como ajudar
Quem se acha maior que Ele.





Revelando Talentos




Superação e a diferença de cantores...
(Wellington)

Amigo!!!
Você não deve nada a ninguém, mesmo. Se tiver fé na Palavra lute sem desistir, busque acreditando que realmente será um campeão, um vencedor. Vou lhe dar um exemplo de algo que fiz e não me arrependi: eu tinha mais de mil composições do mundo, umas de ousadia, mas a maioria a respeito de vida de casal. Veja bem, dessas fiquei com 30 ou menos para seguir a minha vida de cristão, o que havia escrito em um ano e onze meses, joguei em um único dia, por ser algo do mundo, mas quantos que cantam isso estão bem? Só a opção que alguém faz vence qualquer batalha.
Deus não vai olhar para o que rasguei, darei ao próximo mais páginas em minha carreira de louvores, muito melhores do que aquelas folhas que rasguei e Deus abrirá portas para mim, para que eu não tenha tanta dificuldade.

E outro exemplo: quantos já vi serem humilhados, homens e mulheres, por errarem uma letra de música; o “povão” brigando e bebendo para ir “adiante”? Mas, na casa do meu Deus, se alguém perde o tom, o som e a melodia, você escuta “uma orquestra de glória a Deus” e não mais aqueles sons de humilhação.



Revelando Talentos



Você sabe o que é uma nova vida?
(Wellington)
Amigo!!!
Você sabe o que é uma nova vida?
É essa aqui que estou vivendo agora. Tive que cortar amizades intimas, olhar para as pessoas que antes eu não gostava, como irmãos sem fingimento ou falsidade, tratando-as com respeito e sem malicia, pois a Palavra diz: faça com os próximos o que queres que faça contigo e do jeito que medir será medido.
Não posso dizer palavrões como eu fazia e se alguém tentar tirar a minha fé eu só sei dizer: “Glória a Deus!” e “Deus tenha misericórdia!”
Verdadeiramente a Bíblia Sagrada fala comigo e me ensina porque tenho desenho, vontade e ansiedade pelo entendimento...
Quem fez a sabedoria não tem sabedoria?
Quem criou os olhos não tem olhos?
Quem criou os ouvidos não tem ouvidos?
Por que não pegar a Bíblia para Deus lhe dar sabedoria, para Deus lhe ouvir e para Deus lhe olhar.”




quarta-feira, 11 de junho de 2014

Revelando Talentos: Irreflexões humanas


(Gringa)


          “Qual é a razão de viver, por algo que não sabe o que é. Será que é me iludir achando que já possuo tudo, ou ter a certeza de que nada sou, por estar sempre em busca de algo? Será que devo me frustrar por saber que ali na frente tem alguém melhor que eu ou devo me felicitar por saber que deixei vários para trás? Sabe, o que é o pior de tudo? O pior de tudo é que, seja bom ou ruim, vivemos cada um por si, não temos razão de viver, temos é um grande egoísmo, no fundo, no fundo tudo que fazemos, fazemos por nós mesmos... e esta é a verdadeira verdade!”