terça-feira, 26 de maio de 2015

Atividades da 13ª Semana Nacional de Museus


Por: Assessoria de Imprensa Prefeitura Municipal de Iepê

Acervo Museu de Arqueologia de Iepê (MAI)

De 18 a 22 de maio comemoramos a 13ª Semana Nacional de Museus em Iepê com algumas atividades.   O Museu de Arqueologia de Iepê (MAI) realizou oficinas de pintura indígena  e visitas aos museus de Iepê (MAI e Museu Histórico da Igreja Presbiteriana Independente) para os alunos da Casa da Criança e do Adolescente.   Durante as oficinas os alunos aprenderam as técnicas de pintura indígena e puderam aplicá-las em réplicas da urna funerária Guarani, uma das peças que integra o acervo do Museu de Arqueologia de Iepê (MAI).   Além das oficinas oferecidas tivemos na sexta-feira dia 22 de maio a exibição de um filme sobre Iepê para encerrar as atividades alusivas à 13ª Semana Nacional de Museus 2015.   A 13ª Semana Nacional de Museus esse ano teve como tema central “Museus para uma sociedade sustentável”, com a finalidade de divulgar as ações dos museus voltadas para a sociedade. Bem como transmitir para os alunos o que se passou em nossa cidade nos tempos em que os índios aqui habitavam.   O Museu de Arqueologia de Iepê (MAI) desenvolve importantes parcerias, entre elas destacamos a parceria com UNESP de Presidente Prudente (através do Departamento de Arqueologia), a Prefeitura de Iepê, Secretaria de Educação, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer de Iepê, Casa da Criança e do Adolescente de Iepê, Ponto de Cultura e Museu Histórico da Igreja Presbiteriana Independente de Iepê.      

Mais fotos em: http://iepe.sp.gov.br/site/noticia/1280-oficinas-de-pintura-indigena-para-os-alunos-da-casa-da-crianca-e-do-adolescente.html


quarta-feira, 13 de maio de 2015

Exposição de artesanato no MHIPI



Material confeccionado pelas participantes do CRAS de Iepê 

Por: Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Iepê
www.iepe.sp.gov.br

Assessoria de Imprensa da PMI


          Encontra-se em exposição no Museu Histórico da Igreja Presbiteriana Independente (MHIPI) material de artesanato confeccionados pelas participantes do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) de Iepê “João Fabrício dos Santos”.   
       Os objetos em exposição foram confeccionados sob a orientação da educadora Sandra Regina Barros.    
       Além dos objetos de artesanato expostos no MHIPI, temos também a recente doação de um prato que pertenceu ao lendário Bar do Armando e foi doado ao museu pela sobrinha neta Maria Helena Paiano Daguano Orlando.   
       Se você ficou curioso para conhecer a exposição de artesanatos, o prato e muitos outros objetos que se encontram em exposição, faça uma visita ao MHIPI nas terças e quintas-feiras das 14h00 às 17h00. Em outros dias e horários poderá ser agendada a visita pelo telefone 3264-1137 (em horário comercial).   


Foto: Paulo Fernando


Foto: Paulo Fernando


Foto: Paulo Fernando






segunda-feira, 4 de maio de 2015


TODOS OS BICHOS DE NÊ SANT’ANNA









SOBRE AMORES E CONVITES
Se hoje eu estou aqui, escrevendo para vocês, é porque o tempo começou a bordar minha história 100 anos atrás, quando os meus avós paternos convidavam para o seu casamento. Meu pai emoldurou uma cópia desse convite, preservando essa memória. Para a coluna de maio, garimpei nos “bordados do tempo” preservados no Acervo Histórico Digitalizado Chico Maria outros convites de casamento e, nos meus poemas algumas facetas e nuances sobre o amor. Para outros “garimpeiros”, informo que o Acervo Histórico Digitalizado Chico Maria está disponível para consulta no Ponto de Cultura e no MHIPI. 



VÍCIO

Amor adolescente
deixa marcas na gente:
às vezes nos flagramos
numa busca frustrante,
da sensação primeira e eletrizante,
em todos os outros amores... inexistente.

LABAREDAS

Fogo...
Fogo vivo,
ardendo em chamas vermelhas,
inflamando uma história.

Fogo...
Fogo ardente,
labaredas escaldantes,
consumindo a cama.

Fogo...
Fogo brando,
fogo morno,
nuances azuis,
queimando na lareira,
esquentando os pés.

Fogo...
Fogo calmo,
leves brasas,
refletindo a brancura dos lençóis castos,
transparentes.
Fogo...
Quase nada,
as chamas acinzentadas,
não desenham labaredas.
O ar é morno,
e as noites... Iguais.

As labaredas se apagando...
Fogo?
Fogo morto!

(poema selecionado e publicado na Antologia do Mapa Cultural Paulista – edição 1995)

UM FLASH SOBRE O AMOR
Amor é território sem lei
sem ética, sem regras
sem fronteiras, sem pudores.
...
Amor sem paixão é morno
não pulsátil
não visceral
não leva ao inferno e ao céu.
(Em minutos,
 por qualquer gesto
 bobagem ou ciúme).
Amor com paixão é tesão na pele,
brigas madrugadas a dentro
instinto animal de marcar território
desejo de matar ou arrancar os olhos
de quem nunca – ao menos – se viu.
...
Amor “adulto” é sem graça,
lógico, racional
sexo burocrático
orgasmo sem gozo.
Amor adolescente (ainda que em qualquer idade),
é incerteza, frio na espinha
gozo sem sexo, fogo ardente.
É sentir os poros em brasa
por um olhar, um gesto
ou uma palavra.
É querer morrer num instante
e viver no seguinte,
sem o menor pudor de brigar,
de fazer bico, de fazer cócega,
de ter ciúme, de ser meio bicho!
(E até de ser invasivo).
...
Amor não tem explicação
lógica, senso crítico
muito menos de ridículo.
Mas, talvez, se não fosse assim
temperado a gozo e dor
não traria a sensação inebriante
de plenitude e momentânea  paz
que nada mais, no mundo, traz.
...
(Poetas não decodificam o amor
 poetas apenas apontam,
se é que apontam,
 nuances dessa  magia de pura incerteza

que  grande parte  dos amores permeia).