quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Exposição de Natal



           A Exposição de Natal do MHIPI (Museu Histórico da Igreja Presbiteriana Independente de Iepê) integra a paisagem da cidade. Confiram! Basta passar e apreciar!

Clique nas imagens para ampliá-las.










Um ovo



Foto: Tiago Nascimento



Um ovo...
Apesar da grafia
é sempre uma incógnita.
Entre outras hipóteses infinitas
pode servir pra ser frito
 ir para o lixo

ou virar pinto.

Poema: Um ovo
Autora: Nê Sant'Anna


Foto: Google Imagens




segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

MÚLTIPLOS OLHARES




TODOS OS BICHOS DE NÊ SANT’ANNA



Agradeço pela companhia em 2014. Um feliz Natal e boas vindas 2015! E como o mundo gira... Até fevereiro!

SOBRE DORES, ESPERANÇA E GRAÇA



Rembrandt, A Sagrada Família (1635)









FÉ, PASSOS E JORNADA

Deus – de mim tão perto –
lá do céu,
ouviu minha oração
e docemente – para minha alma –
respondeu:
não temas, filho meu!

Continue a caminhada
sem receio dos passos dessa jornada,
descansando em meus braços
que sempre te sustentarão.

Eu sei dos teus medos,
tuas dores e fraquezas,
não temas prosseguir
nem segure tuas lágrimas;
confia, simplesmente,
Eu sei o quanto suportas
e não te deixarei cair.
Não se cobre tanto,
Graça, Amor, Vida Eterna e Salvação já tens;
então, com alegria,
- apoiado em meus braços -
cumpra tua missão.

Confia e repousa,
converse Comigo em oração,
descanse em Meus braços
que sempre te acolherão;
e aquiete, para sempre
o seu coração.      


LOUVOR

Os anjos do Senhor
cuidam de mim
não deixando o frio
ser maior que o cobertor.

Os anjos do Senhor
cuidam de mim
enlaçando-me e dissolvendo
 minhas crises de cansaço e temor.

Os anjos do Senhor
cuidam de mim
protegendo-me e acampando
sem descanso, ao meu redor.

(Pois o Senhor com seus filhos está
e de todo mal nos guardará. Amém.)


LOUVOR 2

Eu sou de Deus
Amém.
E nada temerei
porque Deus está comigo
e os Seus anjos também.

Jesus está comigo
Jesus é meu amigo
e os meus pecados
na cruz já foram perdoados;
nada preciso temer
porque Deus está comigo
e o Espírito Santo também.

Deus está comigo
e nada temerei
porque por Sua Graça
eu sempre viverei;
e enquanto na terra estiver
eu nada temerei
porque Deus me ampara
em todos os caminhos
que eu já trilhei e trilharei.

Eu sou de Deus
Amém
e nada temerei.

(Louvo e agradeço pela misericórdia de Deus
Que nas crises me ampara
e  sustenta  meu  viver).

ÚLTIMO PONTO
“ENTENDER-SE NO POSSÍVEL, ACEITAR-SE NO IMPOSSÍVEL”.
Termino a coluna Múltiplos Olhares desse ano da graça de 2014 com essa frase de Marta Medeiros para refletirmos no(s) próximo(s) ano(s) e tentarmos buscar um razoável equilíbrio emocional. E quando isso não for possível, que possamos, sem muitas cobranças, nos perdoar e seguir em frente... Feliz 2015 (em sua felicidade possível)!




quarta-feira, 26 de novembro de 2014

MÚLTIPLOS OLHARES

TODOS OS BICHOS DE NÊ SANT’ANNA


SOBRE GENTE E LOUCURA


FEMME ASSISE (DORA), 1938





INSANIDADES
Gente certa constrói casa,
metrô, edifício...
Gente louca sonha
com novos traços
forjando outros tipos de espaço.


DONA INÁCIA
Dona Inácia
quando de tudo se enfadava
às suas dores, sem pudores, recorria.
E quando perguntavam
onde é que lhe doía,
simplesmente respondia:
Dói-me aqui
Dói-me ali
Dói-me acolá!

Para que especificar,
              apontar, explicar, imaginar
e até com as próprias dores se cansar?
As dores, simplesmente,
estavam lá, e:
doía-lhe aqui
doía-lhe ali
doía-lhe acolá!


FACETAS
Em espelhos me procuro.
Será que algum deles,
de verdade,
me retrata?


DOGMAS
Já fui
Macrobiótica
Esquerda festiva
Humanista
Pluralista
Materialista histórica
Possessiva
Perfeccionista
Racionalista
Equilibrista
E talvez, mais uma lista.
Já fui...
Hoje sou.
(humanamente sou).




terça-feira, 21 de outubro de 2014

MÚLTIPLOS OLHARES


TODOS OS BICHOS DE NÊ SANT’ANNA


SOBRE TEMPO E URGÊNCIAS





UMA ORQUÍDEA


Minha orquídea
não liga para o tempo.
Dona de si,
floresce e descansa
descansa e floresce
no seu próprio tempo.


FINA TRAMA

Nós manipulamos as agulhas
com   as quais o tempo borda
e tece suas tramas e histórias.


REDES

Rede nacional
Redes de contato
Redes de trabalho
Redes sociais...
Help! I need somebody help and
estenda minha rede no quintal.


ROTAÇÃO

É tudo pra ontem
urgente, urgentíssimo
valendo a data de entrega
no carimbo da remessa.
E a vida?
A vida segue o sol
e simplesmente...passa.


TAC TIC

TIC TAC  TIC TAC  TAC TIC
TAC TIC  TAC TIC  TIC TAC
TIC TAC  TACTIC  TIC TAC
O tempo não dá trégua!
TIC TAC TAC TIC  TIC TAC
Medida de toda régua!






quarta-feira, 17 de setembro de 2014

MÚLTIPLOS OLHARES



 TODOS OS BICHOS DE NÊ SANT’ANNA

Insight: SOBRE CARAS E BOCAS - Sabem qual a melhor coisa desse período pré-eleitoral? A cara do Fernando Mitre, da Band, com aquela expressão lúcida e levemente irônica de “já vi de tudo, mas o show sempre continua e não custa nada sonhar um pouco, quem sabe... há que se cultivar a esperança!”


Fernando Mitre


 E por falar em 2014...

2014
Rolou a bola.
E agora?
Começa outro show!
Ano de Copa
é assim:
espetáculos, performances e malabarismos
sem fim.
(Exibidos em todas as mídias e “democraticamente” para todos os dogmas, gostos e afins...).


A partir desse mês, compartilho com vocês InPALAVRAS das séries Instante e Todo Sentimento. Compartilhem no nosso Facebook #givepeaceachance. 


Todo Sentimento - 4




Instante - 1

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

MÚLTIPLOS OLHARES


TODOS OS BICHOS DE NÊ SANT’ANNA


SOBRE PAIS E FILHOS
Por seis anos, no mês de agosto – no qual se comemora o dia dos pais, não tive coragem de publicar nessa coluna o texto que escrevi para meu pai no dia exato de oito meses do seu sepultamento. Fui “salva” por outros textos, em sua maioria enviados pelos presidiários que participam de nossos projetos.
Deixei meu texto no caderno, por pura covardia de reviver minhas dores, e, só esse ano, tomei coragem para compartilhá-lo. Então, pai, a coluna desse mês é para você, porque pai a gente não esquece, mesmo que os anos passem. E, sem vergonha alguma, confesso que choro todas as vezes que leio esse texto, porque me confronto, inevitavelmente, com a saudade, os vários sentidos da vida e da morte e a dura certeza de não mais ter a sua mão protetora sobre a minha cabeça.


 SAUDADES DO “VELHO” ABUNA (em um poema e em um insight)

Faz oito meses,
exatos oito meses,
que enterrei meu pai.
Faz oito meses,
exatos oito meses,
que procuro e descubro,
nos escombros banais,
outro pai e o mesmo pai.
Faz oito meses,
exatos oito meses,
que eu descobri a finitude da vida,
e os grandes dramas,
tecidos na aparente banalidade dos dias.
Faz oito meses,
exatos oito meses,
que vi meu pai num caixão.
Segurei as lágrimas,
chorei sozinha,
e tento desatar e amarrar meus nós.


Insight: SOBRE A VIDA, A MORTE, LAÇOS E TOMATES

Meu pai plantou um pé de tomate, no jardim da casa de meu irmão, pouco tempo antes de morrer; agora deu frutos. Acho que assim é a vida. Hoje percebo muitas coisas que ele quis, em vida, nos passar. E, como o pé de tomate, a seu tempo, frutificaram. Fazemos na vida o que podemos; meu pai deixou muitas histórias e também muitos gestos de bondade, e eu sei que agora ele encontrou a paz em Deus. Eu, como todos, estou fazendo na caminhada da vida o melhor que posso. E muitas vezes, desde a morte de meu pai, me flagro tentando – nem sempre conseguindo, pôr em prática dois traços de sua personalidade: a calma e a tranquilidade, que ele traduzia repetindo sempre um velho ditado: “do couro sai a correia”. 12 de setembro de 2008.


Meu pai e meu filho Gabriel – 1996



quinta-feira, 24 de julho de 2014

Convite



CONVITE PARA LANÇAMENTO DO LIVRO DA DALMA, 
UMA AUTORA IEPEENSE




Este trabalho foi realizado com muito amor, com a intenção de transmitir ao leitor uma palavra de esperança e fé!

Convido a todos para participarem da missa em Ação de Graças pela publicação do livro “A mãe de Jesus em minha vida”, que será celebrada no dia 09 de agosto, às 19 horas e 30 minutos, na Igreja Matriz (Paróquia São João Batista). Após a missa haverá a noite de autógrafos, no Salão Nobre.
Meu livro já se encontra a venda no site da Editora Palavra e Prece. Também tenho exemplares disponíveis em minha casa. Desde já, agradeço a todos pelo apoio e incentivo. Que Deus os abençoe!

Preço do Livro: R$ 26,90
Telefones para contato: (18) 99647-9043 e (18) 98201-6305

Dalma Oliveira França

Coordenadora da RCC – Iepê - SP

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Revelando Talentos



Marcos Samuel faz um convite para o amor


Foto: Arquivo Pessoal



Do que é feito um poema? O jovem poeta Marcos Samuel Costa diz que O poema é feito de pedra, como o fogo é resultado das batidas conjuntas das ditas. É o incêndio desnudo e minucioso do agora, e do consumo do medo e da saudade.
Aos 19 anos, Marcos Samuel Costa da Conceição, nascido em Ponta de Pedras Marajó/PA, divulga o seu segundo livro Convites para amar. O livro contém 42 poemas e foi publicado pela Editora LiteraCidade - 2013.
Marcos recorda que seus primeiros escritos foram produzidos quando criança, “mas não levava a serio”. Aos 17 lançou seu primeiro livro Pés no chão e sonhos no ar (SANTmel editora, 2012).
Quando questionado sobre suas inspirações o jovem escritor é categórico: “Elas vêm. Vem com o viver, com o existir e o não existir, com o sofrer e o alegrar, o amar e odiar, com o versar de cada dia”.
Em sua carreira como escritor o poeta participou e venceu o Concurso de Contos e Poesia - em alusão ao aniversário de Ponta de Pedras, Prêmio Valdeck Almeida de Jesus, Menção Honrosa no Prêmio Literacidade Jovem.
Evangélico, Marcos Samuel Costa, nas horas vagas gosta de prestar serviços na igreja, além de pedalar e escrever. Ele é membro correspondente da Academia de Letras do Sul e Sudeste Paraense, musico na Banda Sinfônica “Antônio Malato”, blogueiro e estudante. 


Serviço:

Convites para amar 

Ed. LiteraCidade. R$ 12,50

Contato com o autor: samuelcostaspds@hotmail.com.br

Facebook: Marcos Samuel Costa







quarta-feira, 16 de julho de 2014

MÚLTIPLOS OLHARES


TODOS OS BICHOS DE NÊ SANT’ANNA

Compartilho esse mês com vocês os novos trabalhos da série Buarquianas, InPalavras em homenagem aos 70 anos de Chico Buarque.
Minha próxima série de InPalavras será dedicada à Cecília Meireles, poeta que me apresentou à poesia e marcou-me para sempre com seu sutil cantar.

P.S.: Cecília Meireles não gostava de usar a palavra poetisa; compartilho dessa preferência e uso somente a palavra poeta. Não me importo muito com o gênero (tremei gramáticos e maniqueístas), tanto que InPalavras podem ser “os ou as”, ao “gosto do freguês”. 



















terça-feira, 15 de julho de 2014

Nossa Data


(Skloser - poeta)

Fico feliz quando
Esse dia chega,
Pois são várias alegrias...
É impossível dizer que
O amor não está presente
Em nossas vidas...

Ainda é só o começo
E existirão outros momentos...
Gata acredite, para mim
É uma maravilha festejar
Mais um ano de casamento...

Entendo que tudo é fase, acredite.
Juntos vencermos toda e qualquer dificuldade...
Sempre priorizando o respeito,
A transparência e a sinceridade...

Que o próximo dezessete de junho
Seja nosso por inteiro...
Eu e você, juntinhos, vivendo
Um amor verdadeiro...
Te amo esposa!





sábado, 14 de junho de 2014

MÚLTIPLOS OLHARES

 TODOS OS BICHOS DE NÊ SANT’ANNA



Insight: COPA, CERA E HIPNOSE

Nasci em setembro de 1966, ano de Copa do Mundo. Da Copa de 1970 quase nada recordo, apesar do tri brasileiro. Em 1974, durante um dos jogos, no qual a Seleção Brasileira perdia, minha mãe, torcedora fanática, e todos que assistiam aquele jogo em nossa casa – primos, tios, amigos e vizinhos – roíam as unhas em desespero. Quando o Brasil marcou um gol, ficaram alucinados e durante a comemoração, que começou na sala e acabou na varanda, alguém me empurrou e eu rolei escada abaixo.
Naquela época, era hábito encerar todo tipo de chão. O piso e a escada da nossa varanda, de cimento queimado vermelho e cacos de ladrilho, tornava-se um “sabão”. Por sorte, apesar da dor, só torci o braço e, por azar, o Brasil perdeu aquele jogo e aquela Copa.
Minha mãe e o resto da torcida - a doméstica e a brasileira, ficaram inconformados e como é comum nessas ocasiões, procuraram culpados e milhares de explicações foram levantadas e debatidas: “se o Pelé estivesse jogando imporia respeito, mas ele não quis se sacrificar pelo Brasil; os jogadores se apavoraram; o juiz roubou” e por aí afora elencavam argumentos para explicar tão grande infortúnio.
Compreendi naquele dia, a duras penas, o fascínio e a loucura que o futebol e a Copa podem exercer sobre as pessoas porque só cuidaram do meu braço depois que o jogo terminou.
Décadas depois, na última Copa, estava no Rio de Janeiro e pegaria a ponte aérea Rio-São Paulo justamente no dia do primeiro jogo do Brasil na Copa de 2010. Foi difícil encontrar um táxi para fazer o trajeto do hotel ao aeroporto Santos Dumont. Quase todos se preparavam para ver o jogo, e os que podiam encerraram o expediente mais cedo.
O taxista que me levou ao aeroporto estava indignado, achava um absurdo o efeito que a Copa produzia nas pessoas, incluindo seus próprios colegas taxistas, e mais absurdo ainda, a Copa de 2014 ser no Brasil. Esse “filósofo” ou “vidente” foi destilando sua revolta social e política durante todo nosso pequeno  trajeto, e hoje percebo que ali já estava a semente das manifestações de rua que eclodem Brasil afora desde junho do ano passado.
Quando embarcamos, um passageiro estava extremamente nervoso com a expectativa do resultado do primeiro tempo do jogo que aconteceria justamente enquanto voaríamos do Rio a São Paulo. A aeromoça tratou de acalmá-lo, prometendo informar-lhe sobre o desenrolar da partida. 
Ao sobrevoarmos São Paulo, vi uma paisagem inédita pela janelinha do avião. A imensa cidade parecia desabitada; pouquíssimos carros pelas ruas, mas pouquíssimos mesmo, de modo que era possível observar a cor do asfalto e o desenho das ruas.
Uma onda de terror naquele momento me percorreu. De repente, o longínquo tombo de 1974 voltou à memória e, mais uma vez, me dei conta do poder quase hipnótico que as Copas exercem no Brasil. Decidi ser a última a desembarcar e desci com cuidado a escadinha. Ao entrar na sala de embarque do aeroporto de Congonhas, quase não havia barulho, apenas pessoas fitando, numa espécie de transe coletivo, o jogo exibido, sem som, em várias telas espalhadas por todos os cantos.

Mais uma vez, tratei de prestar atenção por onde pisava, enquanto aguardava o meu próximo embarque.




Arquivo Histórico Digitalizado Chico Maria




Revelando Talentos




Garantia pura sou eu
(Wellington)

Garantia pura sou eu
Que busco ser um evangelista.
Que busca na fé
Por ser a sua fé
A sua confiança.
E se tem confiança
Sabe que Deus é a solução.
E se sabe que Ele
É a solução dos teus problemas
Está reconhecendo
Que você é pequeno.
E daí que lhe vem
A sua ajuda,
Pois Deus não tem como ajudar
Quem se acha maior que Ele.





Revelando Talentos




Superação e a diferença de cantores...
(Wellington)

Amigo!!!
Você não deve nada a ninguém, mesmo. Se tiver fé na Palavra lute sem desistir, busque acreditando que realmente será um campeão, um vencedor. Vou lhe dar um exemplo de algo que fiz e não me arrependi: eu tinha mais de mil composições do mundo, umas de ousadia, mas a maioria a respeito de vida de casal. Veja bem, dessas fiquei com 30 ou menos para seguir a minha vida de cristão, o que havia escrito em um ano e onze meses, joguei em um único dia, por ser algo do mundo, mas quantos que cantam isso estão bem? Só a opção que alguém faz vence qualquer batalha.
Deus não vai olhar para o que rasguei, darei ao próximo mais páginas em minha carreira de louvores, muito melhores do que aquelas folhas que rasguei e Deus abrirá portas para mim, para que eu não tenha tanta dificuldade.

E outro exemplo: quantos já vi serem humilhados, homens e mulheres, por errarem uma letra de música; o “povão” brigando e bebendo para ir “adiante”? Mas, na casa do meu Deus, se alguém perde o tom, o som e a melodia, você escuta “uma orquestra de glória a Deus” e não mais aqueles sons de humilhação.