segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Múltiplos olhares

Crônicas e outros bichos de Nê Sant’Anna


“TALVEZ A PALAVRA FOI INVENTADA NUM MOMENTO EM QUE O HOMEM SE SENTIU SUFOCADO COM A PALAVRA NÃO INVENTADA QUE HABITAVA DENTRO DELE.”


INSIGHT: Hoje baixou a Xênia em mim! Vou falar de novela! Começo perguntando: por que a Norma de Insensato Coração quer tanto o Léo, mesmo depois de todas as cachorradas que ele aprontou?
Será que dentro de todos nós, não habita a fantasia de um ser, capaz de suprir carências, despertar desejos e nos fazer sentir especiais? Não pode também acontecer desta emoção vir embalada em algum momento de nossa vida em um determinado corpo? Acho que é isso que o Léo é para a Norma: a personificação de uma fantasia, que ela resolveu não abandonar, para continuar tendo sensações, que na verdade existem dentro dela. Como já havia sacado Cazuza: o nosso amor a gente inventa e sim... mentiras sinceras nos interessam!

FESTAS JUNINAS

Hoje sinto-me com 200 anos,
Todos os meus ossos doem
E minha cabeça é invadida
Por fogos e gritos juninos.

Quero a liberdade dos cavalos!
Não dos cavalos de rodeios,
Tão massacrados quanto eu,
Mas a paz dos cavalos selvagens,
Que galopam livremente ao som do vento,
E repousam nas campinas,
Pra novamente, ao seu tempo e ritmo,
Recomeçarem a galopar
Ou simplesmente... trotar.

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